7 setembro 2016 José Reis Chaves
Mais um Natal se aproxima e os votos de paz e fraternidade começam a ser formulados nos encontros, nas festas, nas comemorações que antecedem o grande dia do natalício do Mestre Jesus. Que a humanidade, ao se confraternizar, ao trocar presentes e saborear os quitutes das festas, lembre-se do grande motivo deste momento marcante dos 365 dias do ano.
É tempo de perdoar, é tempo de compreender, é tempo de oferecer a outra face diante da agressão, como fez o Mestre dos mestres. E o que é oferecer a outra face senão entender que aqueles que nos agridem são os portadores das maiores lições, das maiores provas, aquelas que nos elevarão para o patamar da espiritualidade de luz se soubermos aproveitar a oportunidade.
Claro que ninguém gosta de sofrer, de ser traído, apedrejado com palavras muitas vezes injustas e maldosas. No entanto, é necessário compreender a motivação do outro que lhe agride. E acima de tudo perdoar, entregar a ofensa ao Pai para que o melhor desta experiência seja extraído.
Natal é tempo de perdão, de entendimento, de doação e generosidade. É tempo de estender a mão aos aflitos, aos que nada têm. É tempo de esquecer um pouco das nossas necessidades pessoais, dos sonhos e desejos e nos desapegarmos deles para que a vida também possa agir na concretização do que queremos.
Entregar é confiar. Entrega à Providência Divina o teu destino enquanto ages com perseverança, fé e coragem na direção daquilo que queres alcançar. São três movimentos: planejar, agir e entregar, para que a síntese se faça na sabedoria do Universo que nos provem dia a dia daquilo que necessitamos muito antes de suspeitarmos de qualquer carência.
Que neste final de ano, todas as almas bondosas sejam abençoadas e reforçadas em sua fé. E que aqueles que estão à margem do caminho, de costas para a fraternidade, sintonizados com o mal, possam dissolver os enganos que adotaram como verdades e perceber o quanto de felicidade há em amar e praticar o Bem.
Que toda a energia canalizada para as más ações possam ser desviadas para o caminho do Bem, num belo e definitivo despertar de almas afastadas de sua própria essência, e consequentemente do Criador.
Seja feliz para que o Natal também seja pleno em teu coração!